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terça-feira, 23 de julho de 2019

Mensagens enviadas às estrelas


Nossa historia nos narra como foram muitas vezes desastrosos os encontros entre duas civilizações. Mas, na  atualidade temos medo de encontrarmos no universo uma civilização mais avançada que a nossa, a qual descubra nossa existência e por motivos desconhecidos decida nos extinguir do universo. Felizmente existem algumas pessoas que se aventuram a anunciar nossa existência para possíveis civilizações extraterrestres, aqui alguns mensagens enviadas para nossos irmãos alienígenas.

A mensagem acima foi ttransmitido da Terra em direção ao aglomerado globular de estrelas M13, em 1974. Durante a inauguração do Observatório de Arecibo, ainda o maior rádio telescópio em operação da Terra. Fonte: setiathome.ssl.berkeley.edu/

1974: Foi a primeira tentativa de mandar uma mensagem para civilizações alienígenas. Ela foi transmitida do rádio-telescópio de Arecibo, em Porto Rico, e teve como alvo um aglomerado de estrelas localizado na constelação de Hércules, onde deve chegar no ano 26.974. Foi uma mensagem pequena, de só 1679 bits, que quando colocados em ordem mostram algumas figuras sobre a vida aqui na Terra.

1986: Joe Davis era um pesquisador do Instituto de Tecnologia da Massachusetts metido a artista. Na década de 80, ele estava encucado com o fato de nunca termos enviado uma imagem de nossos genitais para os aliens. Então resolveu mandar o som de contrações vaginais para os sistemas vizinhos.

1999: Os cientistas Yvan Dutil e Stéphane Dumas usaram fórmulas matemáticas para desenvolver uma pretensa língua universal, que apelidaram de Pedra de Roseta Interestelar. Eles usaram um rádio na Ucrânia para transmitir pequenas mensagens nesta linguagem aos nossos vizinhos.

2001: Alexander Zaitsev era um engenheiro da Academia Russa de Ciências e que já havia trabalhado na transmissão anterior. Em 2001, ele juntou um grupo de adolescentes e juntos planejaram uma nova mensagem: um concerto de música eletrônica. O bate-estaca deve chegar aos local de destino em 2047.

2003: Quatro anos depois, foi enviada uma nova mensagem usando a Pedra de Roseta internacional. Desta vez os cientistas incluíram conteúdos multimídia, como fotos.

2005: O website de anúncios Craigslist foi a primeira página de internet a ser enviada para o espaço. Como a mensagem foi ttransmitido randomicamente para o espaço, não se sabe se atingirá algum planeta.

2008: A música Across the Universe, dos Beatles, foi enviada pela NASA para comemorar os 50 anos da companhia. Os possíveis alienígenas da estrela Polaris devem sentir os efeitos da Beatlemania só em 2439.

2008: Alexander Zaitsey, aquele que já tinha transmitido a música eletrônica, organizou uma competição no site Bebo, na qual escolheu 501 mensagens de seus internautas e as enviou para o planeta Gliese 581c, que é tão parecido com a Terra que pode ter água em estado líquido – e vida.

2008: Durante 6 horas, um radar na Antártida transmitiu um comercial interplanetário dos salgadinhos Doritos. Parece que as companhias gostaram da publicidade e no mesmo ano o filme “O Dia em que a Terra Parou” também entrou na onda do marketing universal.

2009: A revista Cosmos organizou mensagens “alto-astral”, numa lista chamada “Um Olá da Terra”. Foi enviada para o planeta Gliese 581d, um dos que tem maior possibilidade de abrigar vida. Ela deve chegar em 2029.

2009: Vinte e cinco anos depois de transmitir as contrações vaginais, o artista Joe Davis voltou à ativa. Mais comportado, mandou para fora o código genético da enzima RuBisCo, responsável pela fotossíntese nas plantas. É a proteína mais abundante na Terra, sendo representativa da vida aqui. 




Modelo climático global do Gliese 581d. Tons vermelho/azul indicam temperaturas quentes/frias, enquanto as setas indicam velocidades do vento a 2km de altitude. [Imagem: LMD/CNRS].

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Sobre a arte de explicar algo.




Explicar é uma arte extremamente difícil, sobretudo quando trata-se de teorias, fatos e logros científicos. Pesquisadores  nas áreas de ciências naturais/exatas e professores podem explicar algo de modo que o público alvo entenda as palavras ou podem explicar algo de modo que a pessoa se sinta motivada pelo assunto. Para conseguir este último resultado, a maioria das vezes não basta lecionar uma aula seguindo o “manual” ou mostrar dados, de forma desapaixonada, nesse quesito nós da ciência de longe perdemos para divulgadores de pseudociência ou charlatanismo.

Na minha curta experiência pelo campo da ciência, muitas das vezes me vi na necessidade de atuar como uma espécie de advogado do conhecimento científico e da razão e defender teorias e fatos científicos de forma apaixonada e fazendo uso de todos os truques desta área, motivado pelo fato de que a maioria das pessoas, mesmo fazendo uso de todos os confortos promovidos pela tecnologia atual, exibem uma grande desconfiança e resistência a aceitar teorias, logros ou métodos científicos amplamente usados e verificados.

Como exemplo posso citar que em pleno século XXI ainda existam milhares de pessoas que acreditam que a Terra é plana, e tudo isso elas fazendo uso diário de internet e GPS, tecnologias que só são possíveis graças a satélites que orbitam a Terra, seguindo fielmente as leis descritas por  Johannes Kepler e cujos instrumentos a bordo seguem correções feitas pelos modelos descritos na teoria da relatividade. Poderia falar também em pessoas que são contra as vacinas como método para evitar epidemias ou nas pessoas que acreditam que suas vidas pessoais tem influência vinda de planetas ou constelações distantes.

Quero chamar a atenção para este último parágrafo, pois, muitas vezes a plateia não basta ver um professor ministrando uma aula ou um pesquisados proferindo uma palestra de forma fria e técnica, ainda tem o sentimento de que a ciência não tem nenhuma interferência na suas vidas diárias, não é por acaso que muitas vezes nas salas de aula de física e matemática nos níveis básicos se escutar comentários do tipo: “para que serve isso” ou “em que vou usar isso na minha vida”, quando na verdade todo o que usamos em nosso dia a dia é produto da ciência ou sendo mais sincero quase tudo tem uma influência direta da física e matemática.

Para concluir este pequeno texto só gostaria de pedir a meus leitores que são ou pretendem ser das áreas das ciências, além do conhecimento técnico adquirido também se apaixonem pela ciência, pois assim não apenas conseguiram explicar o mundo de forma que alguém entenda suas palavras, mas sim de modo que elas se apaixonem incondicionalmente pelo assunto. Ao final o que pode ser mais apaixonante que olhar ao nosso redor e entender que nós e todo o que vemos ou sentimos é produto de 13,7 bilhões de evolução de uns átomos de hidrogênio.

domingo, 15 de janeiro de 2017

QUEM SOMOS E PORQUE ESTAMOS AQUI?



Charles Darwin famoso pela sua teoria da Evolução das Espécies Através da Seleção Natural. Fato que mudou nossa visão da vida e de nossas origens 
Nos humanos, existimos na Terra a milhares de anos e quase todo esse tempo sem saber o que somos, e muito menos porque existimos. Nossa arrogância nos levou a outorgarmos qualidades especiais, fomos capazes de inventar nossas origens para se adequar a nossas pretensões, confortavelmente nos autodenominamos obra prima de um criador que nos fez a sua imagem e semelhança, pensávamos que éramos os únicos no universo com essas qualidades.
 Mas, nestes últimos séculos a ciência de certa forma nos deu um tapa na cara e nos mostrou como a verdade não se parece em nada do que almejamos, não temos nada de especial, as probabilidades de não ser os únicos seres com inteligência do universo vem aumentando cada dia. 
Mas, se não somos os únicos no universo, pelo menos nós somos os únicos seres que depois de morrer, vamos passar a viver uma vida eterna em algum outro lugar! Desde meu ponto de vista, essa é uma das pretensões mais egoístas de nossa espécie. No entanto, novamente um tapa na cara, pois até agora não existe nenhuma evidencia de que exista alguma parte em nos que sobreviva a nossa morte e ganhe a eternidade. 
Pelo contrário, em alguns bilhões de anos nem mesmo o nosso planeta sobrevivera à evolução do sol e muito menos alguma parte de nos. Talvez esse seja uns dos motivos para investir mais na exploração espacial, e na procura por outras civilizações no universo.


Modelo de um Homo erectus, provavelmente o primeiro ancestral humano a controlar o fogo. Crédito: Wikipedia.org


 
Muitos podem ficar decepcionados com o novo lugar que ocupamos no universo. No entanto, a verdade sobre o que somos e porque existimos é ainda mais inspiradora que a ficção, que as melhores obras de literatura já inventadas, mais romântica que as melhores poesias escritas pelos poetas de todos os tempos, como diria Richard Dawkins: a verdade é essa e apesar de saber a um bom tempo ainda me surpreendo a cada dia que passa. Somos o produto de matéria reciclada das cinzas deixadas por grandes estrelas, as quais morreram para nos poder existir, somos colônias de trilhões de átomos, os quais em experiências físicas e químicas praticadas pela natureza, ao acaso se configuraram de tal maneira que resultaram em nós.
Os seres humanos e todos os outros seres vivos estão aqui por que as condições ambientais da Terra são idôneas para sustentar a vida. No entanto, isso não é nenhuma garantia de que sejamos os únicos no universo.
Tudo o que existe em nos segue as leis descritas pela física e a química, somos maquinas de sobrevivência e que chegamos ao topo da cadeia orgânica na Terra por próprio mérito, com muito esforço e não fomos colocados aqui por alguém, como acreditou-se por muito tempo. E alentador o fato de que chegamos na posição que ocupamos hoje, forçados pela evolução, não existe na Terra outra espécie viva superior ou igual a nós, isso permite que almejemos um futuro mais promissor, para isso, basta aceitar que nossas habilidades e qualidades eram inferiores no passado, o que implica que serão melhores no futuro, porque embora a passos lentos a evolução não retrocede ou pelo menos não deve parar.

Conceito Artístico de uma estrela nos estágios finais de sua vida, fenômeno conhecido como supernova, segundo os modelos atuais da física e nesses instantes que se formar os átomos mais pesados que o ferro, muitos dos quais existem em nos.
Outra das implicações de ser criados a partir de material estelar, é que nossas chances de conhecer no futuro outras civilizações são muito significativas, pois estrelas existem por todo o universo e muitas delas podem ter planetas semelhantes ao nosso, com condições para sustentar a vida. Muitas coisas favoreceram nosso surgimento, por exemplo, a temperatura de nosso planeta, a composição química de nossa atmosfera, a distância da Terra ao sol, etc, mesmo que isso seja surpreendente, aconteceu aqui é pode acontecer em qualquer lugar do universo, porque não poderia haver milhares de planetas similares a Terra habitadas por seres vivos? Quem sabe mais inteligentes que os humanos, porque temos um receio de conhecer outras civilizações se desde um ponto da vista da física eles seriam nossos irmãos, pois, também seriam filhos das estrelas igual que nos.
Ainda existe muita coisa que não compreendemos sobre nós mesmos e sobre o universo do qual somos parte, mais num futuro isso diminuirá à medida que a ciência avance nas descobertas sobre nossas origens e sobre nossas vizinhanças cósmicas e um dia poderemos saber toda a verdade sobre o universo com detalhes como diz Brian Greene: Todos nós buscamos a verdade, cada qual à sua maneira, e todos esperamos um dia poder dizer que sabemos por que estamos aqui.

By Edward Montenegro


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

As Estrelas e Nós

A Nebulosa da Águia,Situa-se aproximadamente 7 000 anos-luz em relação ao Sistema Solar, também conhecida como os "pilares da criação" devido a ser uma região onde constantemente estão se formando novas estrelas
A ciência nos permite saber que, aqueles pontinhos brilhantes no céu que vemos todas as noites, chamadas pelos humanos de estrelas,  são o motor que impulsiona a vida, estes majestosos objetos com sua luz e calor possibilitam a vida na Terra e certamente em muitos outros planetas por todo o universo. Essa proeza da natureza só é possível graças a um delicado equilíbrio entre a gravidade gerada pela massa da estrela e a pressão interna gerada pela fusão nuclear.

 As estrelas semelhantes ao nosso Sol basicamente fusionam no seu núcleo hidrogênio e hélio, elas fazem isso durante quase toda sua vida, outras estrelas com uma massa superior à do sol também podem começar sua existência fusionando hidrogênio e hélio, mas, quando esgotam todo o seu combustível inicial a fusão continua, resultando como produto final, átomos mais pesados como por exemplo carbono, neon, oxigênio, silício e ferro.
Quando a fusão atômica no núcleo de uma estrela tem produzido o elemento ferro, significa que a vida dessa estrela esta chegando a seu fim, o qual pode ser uma morte súbita (numa explosão) ou uma morte lenta e agonizante. Este processo depende basicamente da quantidade de massa inicial que tenha o astro. Por exemplo, as estrelas pequenas como o sol tem um final lento, pois estas estrelas crescerão tanto que engoliram seus planetas mais próximos e mais no final perderam parte de seu material para o espaço num fenômeno conhecido como gigante vermelha, outras que obedecem algumas condições estabelecidas pela física, têm um final rápido, dramático e explosivo, este fenômeno é chamado de supernova. Nas explosões de supernova são originados outros elementos mais pesados que os que são gerados pela fusão nuclear.



Nosso desejo de conhecer outros filhos das estrelas é expressada claramente neste desenhor feito por uma criança chamado de "Campeonato universal" by: Asli Soyer, 12, Turquia, Creditos:  URSA,DLR,NASA
 
Estes processos astronômicos são fundamentais para nossa existência, devido que graças a estes fatos é produzida a matéria prima para a vida, é como se uma estrela oferecer sua vida em sacrifico pra existir a nossa. O material que as estrelas, na agonia de seus últimos momentos de vida devolvem ao universo será reciclado para ajudar a formar novas estrelas e também novos planetas que se tiverem as condições idôneas gerarão vida como o fez o nosso.

Dessa forma só nos resta a enorme felicidade de saber que todos nós fomos parte de alguma estrela que deixou de existir a bilhões de anos, a qual deixou de brilhar no céu para  se transformar em cada um nós. É talvez um pouco desagradável saber que somos feitos de matéria ordinária a qual segue fielmente as leis descritas pela física e a química. Mas, a verdade é essa, por mais ficcional que pareça.

As estrelas são nossos parentes mais remotos, dos quais nos originamos. Nossos ancestrais mais distantes no tempo brilhavam no céu de outrora.  Somos filhos das estrelas, essa pode ser a principal razão de querer conhecer e explorar as estrelas, de deixar um dia a Terra e se aventurar rumo a outros mundos, à procura de nossos irmãos siderais, outros filhos das estrelas que podem estar também a nossa procura em algum lugar do universo. Somos filhos das estrelas querendo conhecer suas origens, somos estrelas querendo se conhecer assim mesmas, querendo conhecer outros filhos que as estrelas geraram em incontáveis mundos em todo o universo.

sábado, 25 de outubro de 2014

Como surgiram as moléculas precursoras da vida?

A experiência de Stanley Miller. O aparelho é preenchido com uma atmosfera de metano, amônia e hidrogênio. Um balão de água simula um oceano primitivo (a água é aquecida por uma resistência, o que contribui para o enriquecimento da atmosfera com o vapor de água). Dois elétrodos, que são usados para produzir relâmpagos, fornecer energia ao sistema.
Nós seres humanos, parecemos bem diferentes de uma árvore. Sem dúvida, percebemos o mundo de uma maneira bem diferente de um vegetal. Mas no fundo, no íntimo molecular da vida, as árvores e nós somos essencialmente idênticos. Ambos utilizamos ácidos nucléicos na hereditariedade, bem como proteínas e enzimas para controlar a química de nossas células e mais importante ainda, ambos utilizamos precisamente o mesmo livro de código para transformar a informação do ácido nucléico em informação de proteína, como o fazem virtualmente todas as outras criaturas no planeta Terra.

A explicação comum desta unidade molecular é que somos todos — árvores e pessoas, o peixe diabo-marinho, o limo vegetal e os paramécios — descendentes de um único e comum instante da origem da vida no início da história em nosso planeta. Como surgiram então as moléculas importantes na Terra? Será que elas podem surgir facilmente em outros lugares do universo?

Carl Sagan Trabalhou arduamente no laboratório da Universidade de Cornell com a finalidade de responder estas perguntas. Ele e sua equipe uniram e separam os gases da Terra primitiva: hidrogênio, água, amônia, metano, sulfeto de hidrogênio, todos presentes, casualmente, no planeta Júpiter hoje e pelo Cosmos. As faíscas eletricas produzidas pelos elétrodos correspondem aos raios, também presentes na Terra antiga e no atual Júpiter.

A reação no recipiente é, de início, transparente: os gases precursores são inteiramente invisíveis, mas após dez minutos de faiscagem vemos um estranho pigmento marrom lentamente riscando os lados do recipiente. O interior gradualmente se torna opaco, coberto por um alcatrão marrom e escuro.

Se tivéssemos utilizando a luz ultravioleta — simulando o Sol inicial — os resultados teriam sido quase que os mesmos. O alcatrão é uma coleção extremamente rica de moléculas orgânicas complexas, incluindo as partes componentes de proteínas e ácidos nucléicos. A essência da vida parece poder ser facilmente montada.

Estas experiências foram feitas pela primeira vez no início dos anos 50 por Stanley Miller, então um aluno graduado do químico Harold Urey. Urey argumentava com insistência que a atmosfera inicial da Terra era rica em hidrogênio, como é na maior parte do Cosmos — que o hidrogênio tem escapado para o espaço proveniente da Terra, mas não do massivo Júpiter, e que a origem da vida se deu antes da perda do hidrogênio.

 Após Urey ter sugerido que estes gases escaparam, alguém perguntou a ele o que esperava obter da experiência. Urey replicou: "Beilstein". Beilstein é um maciço compêndio alemão de 28 volumes, listando todas as moléculas orgânicas conhecidas pelos químicos.


Utilizando somente os gases mais abundantes presentes no início da atmosfera da Terra e quase que qualquer fonte energética que rompa cadeias químicas, podemos produzir os blocos essenciais de construção da vida. Ate agora nenhum cientista misturou num laboratório alguns gases e viu algum tipo de ser vivo sair caminhando do laboratório, mas pelo menos sabemos que é provável dos blocos básicos da construção da vira aparecer pelo universo.