A ciência nos permite saber que, aqueles pontinhos brilhantes no céu que vemos todas as noites, chamadas pelos humanos de estrelas, são o motor que impulsiona a vida, estes majestosos objetos com sua luz e calor possibilitam a vida na Terra e certamente em muitos outros planetas por todo o universo. Essa proeza da natureza só é possível graças a um delicado equilíbrio entre a gravidade gerada pela massa da estrela e a pressão interna gerada pela fusão nuclear.
As estrelas semelhantes ao nosso Sol basicamente fusionam no seu núcleo hidrogênio e hélio, elas fazem isso durante quase toda sua vida, outras estrelas com uma massa superior à do sol também podem começar sua existência fusionando hidrogênio e hélio, mas, quando esgotam todo o seu combustível inicial a fusão continua, resultando como produto final, átomos mais pesados como por exemplo carbono, neon, oxigênio, silício e ferro.
Quando a fusão atômica no núcleo de uma estrela tem produzido o elemento ferro, significa que a vida dessa estrela esta chegando a seu fim, o qual pode ser uma morte súbita (numa explosão) ou uma morte lenta e agonizante. Este processo depende basicamente da quantidade de massa inicial que tenha o astro. Por exemplo, as estrelas pequenas como o sol tem um final lento, pois estas estrelas crescerão tanto que engoliram seus planetas mais próximos e mais no final perderam parte de seu material para o espaço num fenômeno conhecido como gigante vermelha, outras que obedecem algumas condições estabelecidas pela física, têm um final rápido, dramático e explosivo, este fenômeno é chamado de supernova. Nas explosões de supernova são originados outros elementos mais pesados que os que são gerados pela fusão nuclear.
Nosso desejo de conhecer outros filhos das estrelas é expressada claramente neste desenhor feito por uma criança chamado de "Campeonato universal" by: Asli Soyer, 12, Turquia, Creditos: URSA,DLR,NASA |
Estes processos astronômicos são fundamentais para nossa existência, devido que graças a estes fatos é produzida a matéria prima para a vida, é como se uma estrela oferecer sua vida em sacrifico pra existir a nossa. O material que as estrelas, na agonia de seus últimos momentos de vida devolvem ao universo será reciclado para ajudar a formar novas estrelas e também novos planetas que se tiverem as condições idôneas gerarão vida como o fez o nosso.
Dessa forma só nos resta a enorme felicidade de saber que todos nós fomos parte de alguma estrela que deixou de existir a bilhões de anos, a qual deixou de brilhar no céu para se transformar em cada um nós. É talvez um pouco desagradável saber que somos feitos de matéria ordinária a qual segue fielmente as leis descritas pela física e a química. Mas, a verdade é essa, por mais ficcional que pareça.
As estrelas são nossos parentes mais remotos, dos quais nos originamos. Nossos ancestrais mais distantes no tempo brilhavam no céu de outrora. Somos filhos das estrelas, essa pode ser a principal razão de querer conhecer e explorar as estrelas, de deixar um dia a Terra e se aventurar rumo a outros mundos, à procura de nossos irmãos siderais, outros filhos das estrelas que podem estar também a nossa procura em algum lugar do universo. Somos filhos das estrelas querendo conhecer suas origens, somos estrelas querendo se conhecer assim mesmas, querendo conhecer outros filhos que as estrelas geraram em incontáveis mundos em todo o universo.
Muito bom , incrivelmente consegue descrever de forma incrivel e poetica como Carl Sagan. Sempre despertando o conhecimento para o universo. Abraços amigo! Att. Lili
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário minha querida Lili, faz tantos anos desde que ficávamos até de madrugada discutindo assuntos científicos, lembra?]
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