domingo, 8 de setembro de 2024

lista de estudos

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Conteúdos de Estudos do 9º Ano - Ensino Fundamental

Matemática

  • Livro: Matemática 9º Ano - Autor: José Ruy Giovanni
  • Conteúdo de Aula: Equações do 2º grau, Funções lineares, Geometria espacial
  • Atividade de Casa: Exercícios sobre equações do 2º grau (p. 45-48)
  • Leitura Complementar: Introdução à Álgebra - Artigo online

Português

  • Livro: Língua Portuguesa 9º Ano - Autora: Maria Luiza S. Garcia
  • Conteúdo de Aula: Concordância verbal e nominal, Gêneros textuais, Crônica
  • Atividade de Casa: Produção de texto: Crônica (p. 32-36)
  • Leitura Complementar: "Dom Casmurro" de Machado de Assis (Capítulo 1-4)

Ciências

  • Livro: Ciências Naturais 9º Ano - Autor: Antônio S. Lucas
  • Conteúdo de Aula: Sistema Solar, Estrutura da Terra, Ciclo da Água
  • Atividade de Casa: Resumo sobre as camadas da Terra
  • Leitura Complementar: "Cosmos" de Carl Sagan (Capítulo 2)

Geografia

  • Livro: Geografia 9º Ano - Autor: Marcos V. Araujo
  • Conteúdo de Aula: Globalização e seus impactos, Recursos Naturais, Biomas Brasileiros
  • Atividade de Casa: Exercícios sobre Globalização (p. 60-63)
  • Leitura Complementar: "O Capital no Século XXI" de Thomas Piketty (Introdução)

História

  • Livro: História 9º Ano - Autor: Pedro Cavalcanti
  • Conteúdo de Aula: Revolução Industrial, Era Vargas, Segunda Guerra Mundial
  • Atividade de Casa: Responder perguntas sobre a Era Vargas (p. 25-28)
  • Leitura Complementar: "A Era dos Extremos" de Eric Hobsbawm (Capítulo 3)

Inglês

  • Livro: English 9º Grade - Author: John Smith
  • Conteúdo de Aula: Present perfect, Modal verbs, Comparative and superlative
  • Atividade de Casa: Exercícios sobre present perfect (p. 50-53)
  • Leitura Complementar: "Animal Farm" by George Orwell (Chapters 1-2)

Educação Física

  • Livro: Educação Física 9º Ano - Autor: João Pedro Gomes
  • Conteúdo de Aula: História dos Jogos Olímpicos, Prática de Voleibol, Esporte e Saúde
  • Atividade de Casa: Escrever sobre a história dos Jogos Olímpicos
  • Leitura Complementar: "Olimpíadas: Passado e Presente" - Artigo

Artes

  • Livro: Artes Visuais 9º Ano - Autora: Paula Lima
  • Conteúdo de Aula: Impressionismo, Cubismo, Arte Contemporânea
  • Atividade de Casa: Criar uma obra de arte inspirada no Cubismo
  • Leitura Complementar: "A História da Arte" de Ernst Gombrich (Capítulo 5)
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domingo, 4 de agosto de 2024

redes

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Minha Rede Social de Estudos

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domingo, 17 de dezembro de 2023

teste

Quiz sobre Satélites Artificiais

Quiz sobre Satélites Artificiais

1- O que é um satélite artificial?





2- Qual foi o primeiro satélite artificial lançado ao espaço?





3- Qual é a principal função dos satélites de comunicação?





4- Os satélites de órbita baixa da Terra (LEO) são utilizados principalmente para:





5- O que é a órbita geoestacionária?





domingo, 7 de maio de 2023

Latex para cientistas

Latex para cientistas é um livro essencial para todos aqueles que trabalham com documentos científicos. O autor, Edwar Montenegro, é um renomado professor e pesquisador que compartilha seu conhecimento sobre como usar o sistema LaTeX para produzir documentos científicos de alta qualidade.

Este livro é uma referência completa para quem deseja aprender sobre a formatação de documentos científicos, incluindo artigos, relatórios, teses e dissertações. Montenegro nos ensina como usar o LaTeX para criar documentos de forma eficiente e organizada, com recursos como equações matemáticas, figuras e tabelas.

Além disso, o livro é uma excelente ferramenta de aprendizado para aqueles que estão iniciando no uso do LaTeX. Montenegro explica tudo de forma clara e concisa, com muitos exemplos práticos e dicas úteis. O leitor aprenderá como usar o LaTeX para produzir documentos bem estruturados e profissionais.

"Latex para cientistas" é um livro imprescindível para qualquer pessoa que trabalhe com documentos científicos. Se você é um estudante de pós-graduação, pesquisador ou professor, este livro irá ajudá-lo a produzir documentos de alta qualidade com facilidade e eficiência.

Não perca mais tempo com formatações complicadas e pouco eficientes. Compre agora "Latex para cientistas" e descubra como o LaTeX pode tornar sua vida muito mais fácil. Você pode encontrar o livro em diversas lojas online, como a Amazon (link: www.amazon.com.br/latex-para-cientistas) e a Saraiva (link: www.saraiva.com.br/latex-para-cientistas). Aproveite essa oportunidade de aprender mais sobre LaTeX e aprimorar sua produção de documentos científicos!






quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

O fim de um gigante: Radiotelescópio de Arecibo.

Radiotelescopio de Arecibo. Créditos: NSF

Na terça-feira 1º de dezembro estava apenas começando mais um dia, como eu costumo ficar acordado até tarde da madrugada, neste dia acordei próximo das 8h da manhã. Habitualmente antes de me levantar da cama, a primeira coisa que faço é dar uma olhada rápida nas redes sociais, neste dia a primeira coisa que vejo no feed é a postagem de um site internacional de notícias anunciando que o radiotelescópio de Arecibo acabara de chegar a seu fim, passei a mão nos olhos para ver se enxergava melhor, olhei de novo calmamente com a esperança de ser uma fake news, uma esperança perdida para quem já sabia que este histórico observatório, devido aos danos materiais sofridos meses atrás, estava condenado a seu fim, apenas esperando a sentença com a data de sua desativação controlada, mas a gravidade não esperou por isto, e tomou a frente de burocracias institucionais.

Agora, o então desativado observatório está localizado num município de Arecibo, em Porto Rico, por isso este observatório é mais conhecido por esse nome. Este observatório pertencia à Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos (NSF), e era a única instalação do Centro Nacional de Astronomia e Ionosfera (NAIC), que é o nome formal do observatório, desde sua construção na década de 1960 até o ano 2011, foi administrado pela Universidade de Cornell. Depois passando sua administração para outras instituições. 

O radiotelescópio de Arecibo desde o término de sua construção em 1963 até julho de 2016, quando o Aperture Spherical Telescope (FAST) foi construído na China, possuía o título de maior do mundo. O FAST possui 500 metros de diâmetro, contra os 305 metros do radiotelescópio de Arecibo.

Além de ser fundamental em áreas de pesquisa como: radioastronomia, ciência atmosférica e astronomia de radar, este centro de observação já teve um grande espaço dentro da cultura popular, pois apareceu diversas vezes em produções de cinema, jogos e televisão, ganhando mais reconhecimento em 1999, quando começou a coletar dados para o projeto SETI @ home. Ele foi listado no Registro Nacional de Lugares Históricos dos EUA a partir de 2008. Ficou em lugar de destaque na lista semanal do Serviço Nacional de Parques dos EUA em 3 de outubro de 2008. O centro foi nomeado um marco do IEEE em 2001.

O Observatório Arecibo operava continuamente, 24 horas por dia, fornecendo tempo de observação, eletrônica, sistemas de computação, viagens e apoio logístico a cientistas de todo o mundo. A equipe era composta por cerca de 120 pessoas que trabalhavam em diferentes áreas, como cozinheiros, administradores, cientistas, engenheiros, trabalhadores de manutenção, técnicos e operadores do radiotelescópio, entre outras. Por exemplo, os cientistas dividiram seu tempo entre pesquisa científica e assistência a cientistas visitantes; engenheiros, especialistas em informática e técnicos projetavam e construíam novas instrumentações e as mantinham em operação; uma grande equipe de manutenção mantinha o radiotelescópio e a instrumentação associada, bem como o local em ótimas  condições, e os operadores do radiotelescópio tinham que organizar para poder manter o rito de observação de vinte e quatro horas por dia.

O uso do Observatório Arecibo sempre foi democrático e apenas pautado em interesses científicos e estava disponível em uma base igual e competitiva para todos os cientistas do mundo. O tempo de observação era concedido com base nas pesquisas mais promissoras, verificadas por um painel de árbitros independentes que revisavam as propostas enviadas ao Observatório por cientistas interessados. Todos os anos, cerca de 200 cientistas visitaram as instalações do Observatório para prosseguir seus projetos de pesquisa, e vários estudantes realizavam observações que levavam às suas dissertações de mestrado e doutorado.

As imagens mostram o colapso do telescópio do Observatório de Arecibo, ocorrido no dia 01 de dezembro do ano 2020. Créditos:
NAIC Arecibo Observatory/NSF, Ricardo Arduengo/AFP/Getty Imag

Este radiotelescópio foi um marco importante na ciência, porque examinou nossa atmosfera de alguns quilômetros a mil quilômetros, onde se conecta suavemente com o espaço interplanetário. Esta antena gigante podia ser usada tanto como radiotelescópio, quanto como radar, ou seja, servia para receber sinais, mas também para enviar. No modo RADAR estuda as propriedades de planetas, cometas e asteroides. Em nossa galáxia, ele detecta os pulsos fracos emitidos centenas de vezes por segundo dos pulsares. E das regiões mais longínquas do Universo, quasares e galáxias emitem ondas de rádio que chegam à Terra 100 milhões de anos mais tarde como sinais tão fracos que só podem ser detectados por um olho gigante como este.

Graças ao uso do radar planetário do Observatório foi possível a caracterização e refinamento orbital de objetos próximos da Terra. O Radiotelescópio de Arecibo ao longo de sua história já coletou dados sobre Mercúrio, Vênus, Satélites Jovianos, Anéis e Satélites de Saturno, numerosos asteroides e cometas. O Radiotelescópio do Observatório de Arecibo ofereceu vistas alternativas aos telescópios ópticos. Ele tinha a capacidade de detectar gás invisível e revelar áreas do espaço que podem ser obscurecidas com poeira cósmica.

Nestes últimos anos o recém-reformado e ampliado Centro de Ciência e Visitantes, o espaço de exposições modernizado e o auditório de última geração recebiam quase 100.000 visitantes por ano e apoiavam a educação STEM em todos os níveis, em Porto Rico e além. A seguir podemos listar alguns dos feitos científicos mais relevantes realizados neste observatório:

Muitas descobertas científicas foram feitas com o observatório. Em 7 de abril de 1964, logo após o início da operação, a equipe de Gordon Pettengill o usou para determinar que o período de rotação de Mercúrio não era de 88 dias, como se pensava anteriormente, mas apenas de 59 dias. A rotação não é travada por maré, mas a taxa é uma ressonância orbital com 2 órbitas para cada 3 rotações. No ano de 1968, o Radiotelescópio de Arecibo mediu o período de 33 ms do Pulsar do Caranguejo. Em 1974 o Radiotelescópio de Arecibo descobriu o primeiro pulsar binário da história. O Prêmio Nobel de Física de 1993 foi concedido a Russell Hulse e Joseph Taylor por seu trabalho com Arecibo no monitoramento de um pulsar binário, fornecendo um teste rigoroso da Teoria da Relatividade Geral de Einstein e a primeira evidência da existência de ondas gravitacionais.

No ano de 1981, produziu os primeiros mapas de RADAR da superfície de Vénus. Imagens ópticas mostram apenas a parte superior da espessa camada de nuvens. No ano seguinte, este gigante descobriu o primeiro pulsar com um período de milissegundo, o PSR 1937 + 21. Essa descoberta de uma segunda classe de pulsar levou à sugestão de que os pulsares podem girar acumulando massa de estrela companheira.

Em 1992, o Radiotelescópio de Arecibo descobriu gelo nos pólos norte e sul de Mercúrio. O gelo persiste em crateras sombreadas, apesar das altas temperaturas na superfície do planeta. Esta descoberta foi confirmada em 2014 pela sonda MESSENGER da NASA. Ainda em 1992 descobriu o primeiro exoplaneta da história. Em observações subsequentes, um sistema planetário inteiro foi encontrado ao redor do pulsar PSR 1257 + 12. Outras pesquisas realizadas foram sobre o clima espacial, sobretudo do vento solar. Os astrônomos usavam este centro de observação para estudar impressões digitais químicas para caracterizar a composição, movimento e uma infinidade de outras propriedades de diferentes objetos no Universo, incluindo galáxias próximas e distantes, estrelas, nebulosas gasosas, cometas geladas em nosso Sistema Solar, o meio interestelar de nossa própria galáxia e até atmosferas de exoplanetas. Assim como medir com precisão as distâncias das regiões formadoras de estrelas e estudar alguns dos objetos mais compactos, mas mais brilhantes do Universo.

Informações gerais: O prato principal de coleta tinha 305 m de diâmetro, construído dentro da depressão deixada por um buraco cársico. A superfície do prato era feita de 38.778 painéis de alumínio perfurados, cada um com cerca de 1 por 2 m, apoiados por uma malha de cabos de aço. O solo abaixo era acessível e suportava vegetação tolerante à sombra. Para apontar o dispositivo, o receptor era movido para interceptar sinais refletidos de diferentes direções pela superfície esférica do prato com raio de 270 m. Um espelho parabólico teria um astigmatismo variável quando o receptor estivesse fora do ponto focal, mas o erro de um espelho esférico é uniforme em todas as direções. O receptor estava numa plataforma de 900 toneladas suspensa a 150 m (que foi a estrutura que desabou no dia 1º de dezembro) acima do prato por 18 cabos que passam por três torres de concreto armado, uma com 111 m de altura e as outras duas com 81 m de altura, seus topos dos três estavam na mesma elevação.A plataforma possui uma pista rotativa em forma de arco de 93 m de comprimento, chamada braço azimutal , que carrega as antenas receptoras e refletores secundários e terciários.

Isso permitia que o telescópio observasse qualquer região do céu em um cone de quarenta graus de visibilidade sobre o zênite local, sua localização em Porto Rico , perto do Trópico do Norte, permitiu que Arecibo visualizasse os planetas no Sistema Solar na metade norte de sua órbita. O tempo de ida e volta para objetos além de Saturno é maior que o tempo de 2,6 horas em que o telescópio pode rastrear uma posição celeste, impedindo observações de radar de objetos mais distantes. As origens do observatório acompanhavam os esforços do final da década de 1950 para desenvolver as defesas de mísseis antibalísticos (ABM) como parte do recém-formado esforço-guarda-chuva do ABPA da ARPA , o Project Defender. Mesmo nesta fase inicial,  ficou claro que o uso de chamarizes de radar seria um problema sério a longas distâncias necessárias para o ataque bem-sucedido de uma ogiva, na ordem de 1.600 km.

Entre os muitos projetos do Defender, havia vários estudos baseados no conceito de que uma nova ogiva nuclear causaria assinaturas físicas únicas enquanto ainda estivesse na atmosfera superior. Sabia-se que objetos quentes e de alta velocidade causavam ionização da atmosfera que reflete ondas de radar , e parecia que a assinatura de uma ogiva seria diferente o suficiente de chamarizes para que um detector pudesse captá-la diretamente ou, alternativamente, fornecer informações adicionais que permitiria aos operadores focar um radar de rastreamento convencional no retorno único da ogiva.

Certamente este gigante deixará muitas saudades entre todos os cientistas e entusiastas da astronomia, um triste final para alguém que por mais de 50 anos serviu fielmente a seus propósitos e conseguiu dar tantos resultados para a ciência. Certamente nunca mais veremos em nossa região outra estrutura com essa magnitude, até mesmo porque novos métodos de observação por rádio estão sendo desenvolvidos e novos observatórios estão sendo construídos com antenas menores, mais econômicas e eficientes.

Fonte:

● CLERY, Daniel. Arecibo radio telescope to be decommissioned. 2020.

● COOKE, J. Seleções sobre a história do Observatório de Arecibo. 2016

● BRUNIER, Serge; LAGRANGE, Anne-Marie; CESARSKY, Catherine. Grandes

observatórios do mundo . Firefly Books, 2005.

● GULLAHORN, Gordan Edward; RANKIN, J. M. Pulsar timing results from Arecibo

Observatory. The Astronomical Journal, v. 83, p. 1219-1224, 1978.

● http://www.naic.edu/

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

O "Cosmos" de Carl Sagan


Sagan fala sobre a nave espacial Voyager 2 no Jet Propulsion Laboratories em Pasadena, Califórnia, em 1986. Fonte: Natgeo.

Os defensores do “livre arbítrio” nos dizem que temos o poder de escolher qual caminho seguir, entre os diversos que a vida nos oferece a cada dia. Mas, o fato de estar escrevendo este pequeno texto, deve-se a que entre tantas opções, eu optei por escolher um caminho que a primeira vista parece não ser o mais fácil, nem o mais promissor e cada passo dado, parece ser mais difícil que o anterior e de fato é. Neste caminho o progresso embora constante é lento e cansativo, mas à medida que se avança, as dificuldades e o cansaço se tornam insignificantes em relação à sensação de euforia que floresce em nosso interior toda vez que compreendemos um pouco mais do funcionamento de nosso universo. Este caminho é o da ciência e da razão que são as bases para todo o progresso da humanidade. Mas, eu não escolhi este caminho por acaso, eu fui guiado magistralmente por cada palavra cheia de conhecimento escrita por Carl Sagan nas suas dezenas de livros e artigos publicados ao longo de sua vida.

Carl Edward Sagan ( - ) foi um astrônomo, cientista planetário, cosmólogo, astrofísico, astrobiólogo, escritor e comunicador de ciência. Sua contribuição científica mais conhecida é a pesquisa sobre vida extraterrestre, incluindo a demonstração experimental da produção de aminoácidos a partir de produtos químicos básicos por radiação. Sagan também é responsável pelas primeiras mensagens físicas enviadas ao espaço (uma placa na sonda espacial Pioneer e o disco a bordo das sondas Voyager 1 e 2) , mensagens universais que na visão dele, poderiam ser potencialmente entendidas por qualquer inteligência extraterrestre que pudesse encontrá-las.

Sagan também foi o primeiro a defender a hipótese, agora aceita, de que as altas temperaturas da superfície de Vênus podem ser atribuídas e calculadas usando o efeito estufa e a propor a possibilidade de existência de micro-organismos na atmosfera deste planeta.

Ilustração da Sonda Voyager 1 - viajando pelos confins do Sistema Solar

agan também foi pioneiro na exploração de Marte, chefiou as missões com as sondas Mariner e Viking nos anos 1 970, motivo pelo qual recebeu medalhas da NASA pelos resultados científicos e Serviço Público Excepcionais e o prêmio internacional de astronáutica – Prix Galabert. Sagan também foi incentivador dos grandes projetos de rastreamento de sinais de rádio no universo, os quais poderiam ser produzidas por vida inteligente extraterreste, pois ele acreditava que as chances da humanidade captar algum sinal desta natureza aumentam a cada ano com o barateamento e o refinamento das tecnologias.

Sagan foi eleito presidente da Divisão de Ciências da Sociedade Astronômica Americana, presidente da Seção de Planetologia da União Geofísica Americana e presidente da Seção de Astronomia da Associação Americana para o Progresso da Ciência. Juntamente com o Astrônomo Frank Drake, foi editor por 1 2 anos da revista Icarus, o principal jornal voltado à pesquisa planetária. Foi co-fundador e presidente da Sociedade Planetária e ainda Cientista Visitante Distinto no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) . Recebeu 22 títulos honoris causa de universidades americanas. Sagan também escreveu mais de 600 artigos científicos e populares e foi autor, coautor e editor de mais de 20 livros, pelos quais recebeu diversos outros prêmios incluindo um Pulitzer de Literatura.

Cientista, celebridade, escritor, professor, cético, e livre-pensador, era muito mais do que o narrador de uma série de TV, ele trabalhou arduamente 1 8 horas por dia, tinha uma paixão enorme pelo seu trabalho e acreditava que a ciência  é a única responsável pelo progresso e sobrevivência da humanidade. Esse legado ainda hoje é presente, mesmo se passando mais de duas décadas de sua morte. Seu nome ainda é usado várias maneiras, causando impacto em várias partes do nosso mundo. Sagan é responsável por inspirar grande parte da atual geração de cientistas. A celebridade de Carl Sagan é a razão de termos tantos astronautas, pesquisadores e outros talentos na comunidade científica hoje. Ele é a razão de termos celebridades da ciência como Bill Nye e Neil DeGrasse Tyson. Carl Sagan definiu a estrutura pela qual eles operam e como aumentam sua base de fãs. Pensar em um cientista com uma base de fãs era praticamente inédito antes de Sagan, então não é de se admirar que seu popular programa de ciência “Cosmos” esteja sendo relançado anos depois. Sagan foi considerado insubstituível para a comunidade científica, e isso devido à maneira como ele estabeleceu uma base para outros se firmarem.

Ele era conhecido não tanto pelo que fazia, mas por quem ele era e como apresentava a ciência. Ele tornou a ciência divertida e acessível e fez as pessoas sentirem que poderiam se tornar cientistas, nesta lista devo me incluir e conheço muitas pessoas as quais esta afirmação se aplica. Em outras palavras, ele tornou normal pensar no campo científico como algo excitante e válido em uma época em que muitas pessoas eram criticadas por suas inclinações científicas.

A série Cosmos, foi considerada uma inspiração para muitas das grandes mentes científicas de hoje, e é bem vista por trazer conceitos científicos elevados e complicados para as massas que a maioria das pessoas não entenderia ou não se importaria. Carl Sagan tinha um jeito de tornar muitas dessas ideias elevadas compreensíveis para pessoas que não tiveram sua extensa educação ou experiência. Sagan morreu no dia 20 de dezembro de 1 996 no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, Estados Unidos, depois de uma batalha de 2 anos contra uma grave doença na medula óssea. Porém seus ensinamentos e reflexões sobre o futuro da humanidade, sobre o amor e sobre como a ciência deve ser um empreendimento coletivo no qual todos participem continuam entre nós.

Antenas  do  observatório Allen Telescope Array Overview- Créditos Seth Shostak/SETI.

Para homenagear Carl Sagan, na atualidade existem diversos clubes de astronomia que levam seu nome, alguns centros de pesquisa (Carl Sagan Center – SETI) e institutos. Mas o nome Carl Sagan não está limitado a atração do campo gravitacional da Terra. Pois, a mais de 1 50 milhões de quilômetros de distância, neste exato momento, existe um pequeno asteróide com seu nome (2709-Sagan) , viajando pelo espaço a mais de 70 mil quilômetros por hora, cuja órbita, graças às leis da física encontra-se interligado à órbita de outro pequeno asteróide, agora denominado de asteróide Druyan em homenagem a Ann Druyan, sua esposa. Estes dois corpos estão interligados indefinidamente e, a menos que algo aconteça com eles, permanecerão presos em suas órbitas enquanto o Sistema Solar existir.

Carl e Ann Druyan ainda compartilham outra conexão com as estrelas, uma mensagem que foi lançada ao espaço em duas espaçonaves separadas em 1 974(Voyager 1 e 2) , as quais estão neste momento voando rumo às estrelas a uma distância aproximada de 1 4 e 11 ,6 bilhões de quilômetros respectivamente, tão longe de casa, que cada sinal enviadas por estes fiéis mensageiros, leva para chegar à Terra em torno de 21 h viajando a velocidade da Luz. Estas naves espaciais entre muitas outras coisas, contém uma gravação das ondas cerebrais deles dois.

Mas, o nome Sagan não está limitado apenas a objetos físicos ou organizações, existe o “número de Sagan” que é o número de estrelas do universo observável. O número de Sagan deve ser distinguido da “unidade sagan”, usada para denotar qualquer quantidade grande, mas especificamente qualquer número de pelo menos quatro bilhões, devido à associação de Sagan com a frase "bilhões e bilhões".

Render homenagens a Carl Sagan  é uma forma de agradecer por ele ter dado os primeiros passos nesta aventura que estamos trilhando lentamente, abrindo o caminho que nos levará a outros planetas e estrelas. Para isso não é suficiente o fato de existirem organizações ou objetos que levem seu nome na Terra ou voando pela escuridão do espaço Sideral. Para dar a oportunidade a todos aqueles que se sentem privilegiados  por existirem após a era "Sagan", foi necessário escolher um dia no ano dedicado a homenageá-lo. Este dia é o Carl Sagan Day, uma espécie de feriado mundial para todos os apaixonados pelo conhecimento do universo e é celebrado todo dia 09 de novembro, data de seu nascimento.

No Paiuí a Graviton Scientific Society, costuma organizar o evento local desde o ano 2014, com palestras, comentarios sobre a obra de Carl Sagan e observação astronômica da Lua e Planetas do Sistema Solar.


quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Professor Edwar Montenegro é coautor de artigo sobre metodologias STEAM e satélites educacionais em revista de inovação tecnologica.

O artigo intitulado  "Aplicação da metodologia MAKER e STEAM como catalisador para o desenvolvimento de projetos de nanossatélites com aplicações para exploração espacial no Brasil" foi publicado na Revista de Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Sustentável, de propriedade de uma universidade de Colombia.



A seguir o resumo do que trata o Artigo.

o domínio das tecnologias aeroespaciais é de importância fundamental para o desenvolvimento de um país, sem embargo, é uma área de conhecimento que se encontra subvalorizada no Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. O presente artigo é uma narração experimental sobre um trabalho desarrollado durante três anos com um grupo de estudantes de nível secundário pertenecientes no setor de escolas públicas da cidade de Teresina-Brasil. O objetivo desta investigação é introduzir os estudantes nas metodologias STEAM y MAKER com ênfase no desenvolvimento de projetos pequenos com aplicações na exploração espacial. A eficiência das metodologias pode ser testada pelos resultados obtidos nos diversos concursos científicos em que participaram ditos estudantes estudos durante os anos 2020 a 2021.

Para ler o Artigo completo, clique no Link da Revista.

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Equipe orientada pelo prof. Edwar Montenegro lança primeiro protótipo de satélite do Piauí para a estratosfera e vence etapa Norte-Nordeste de Olimpíada

 O Piauí conseguiu um grande feito nesta sexta-feira (02) após uma equipe formada por alunos do Ensino Fundamental de escolas públicas de Teresina, orientados pelo professor Edwar Montenegro, lançarem o primeiro protótipo de satélite piauiense à estratosfera. O lançamento foi durante evento da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), realizado no Rio Grande do Norte, e garantiu à equipe o primeiro lugar na etapa Norte e Nordeste. Os estudantes seguem agora para a semifinal da Olimpíada.


Equipe orientada pelo professor Edwar Montenegro vence etapada Norte-Nordeste da Olimpíada Brasileira de Satélites - MCTI.

O protótipo de satélite produzido pelos estudantes, usa uma plataforma de CanSat educacional de fabricação da Pions Labs e tem a finalidade de medir a radiação ultravioleta antes e depois da camada de ozônio  assim como a concentração de gás ozônio ao longo da estratosfera e, a partir disso, desenvolver políticas públicas educativas junto a outras entidades de prevenção ao câncer de pele. O equipamento voou por cerca de quatro horas na estratosfera, atingindo uma altura aproximada de 30 quilômetros.

Os alunos fazem parte do Programa Cidade Olímpica e estão sob orientação do professor Edward Montenegro, com apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semec). Num feito sem precedentes neste projeto colaboraram diversas pessoas e entidades. “Esse satélite é inédito para o Piauí e mais inédito ainda por ser o único desenvolvido por escolas de Ensino Fundamental das regiões Norte e Nordeste do Brasil e, obviamente, o primeiro do Piauí em todos os níveis da Educação”, explica o professor Edward Montenegro.

Equipe do Programa Cidade Olímpica Educacional, Orientada pelo Professor Edwar Montenegro, juntamente com o Presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura.

Lara Rodrigues, de apenas 13 anos, é estudante do 8º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professor Manoel Paulo Nunes, localizada no bairro Porto do Centro, zona Leste de Teresina. Ela é a participante mais jovem do grupo e das regiões Norte e Nordeste, e foi a responsável por conduzir a apresentação que garantiu ao Piauí o lugar mais alto do pódio na etapa Norte e Nordeste e uma vaga na semifinal da OBSAT.

Sonda levando rumo a estratosfera  2 cubesats e um CanSat, durante a 3ª fase da Olimpíada Brasileira de Satélites - MCTI.


A adolescente foi uma das apresentadoras mais aplaudida do evento, representando o sucesso da equipe piauiense na 1ª OBSAT do MCTI. “Foi bastante emocionante para todos nós”, contou entusiasmado o professor Edward Montenegro

Após o satélite piauiense passar por todos os testes rigorosos a que foi submetido durante o evento, ele foi embarcado, junto com outros projetos de estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior. O presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, esteve entre as autoridades presentes no evento.

Professor Edwar Montenegro, logo após receber a medalha e trofeu de técnico da equipe que conquistou o primeiro lugar do nível 1 - na etapa Norte-Nordeste da Olimpíada Brasileira de Satélites.

“É a quarta vez que ficamos em primeiro lugar nessa competição, em fases. Ficamos em primeiro lugar nas seletivas, que foi o Desafio de Satélites. Nossa equipe ficou em primeiro lugar Estadual, na primeira fase, ficamos em primeiro lugar na segunda fase, que foi a Regional e agora ficamos em primeiro lugar na região Norte-Nordeste. Agora seguimos para a quarta fase enfrentar os campeões das regiões Sudeste e Sul do Brasil”, concluiu.

Prototipo de Satélite do Programa Cidade Olímpica Educacional e mais dois modelos de Cubesat sendo embarcados para empreender viagem rumo à estratosfera. O lançamento de esta sonda foi realizada no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno em Rio Grande do Norte.

O Protótipo de Satélite foi recuperado e dos 11 sensores embarcados no módelo 9 funcionaram e  coletaram dados ao longo das 4 horas de voo. Estes dados estão sendo analisados pela equipe e devem ser apresentados no Semana Mundial do Espaço, organizada anualmente no Piauí pela Graviton Scientific Society.


Fonte: Portal o Dia

quinta-feira, 9 de junho de 2022

EDDAY 2022

 


No dia 10 de julho completarei mais um ano de meu nascimento e ao igual que em outros anos, neste também gostaria de convidar  a compartilhar comigo deste momento especial, num evento virtual para comemorar além de meu aniversário, o aniversário de Nikola Tesla e celebrar as belezas e a maravilhas do  universo descrito pela ciência.

Alguns fatos históricos na ciência em 10 de julho:

  • - Aniversário de Nikola Tesla,
  • -Lançamento  do TELSTAR, o primeiro satélite de comunicações do mundo (1962),
  • - Cientistas relatam as descobertas da análise de DNA de um esqueleto de Neandertal que apóia a "hipótese da origem única" da evolução humana, colocando uma "Eva mitocondrial" entre 100 000 e 200 000 anos atrás (1997)

Programação:

-Lançamento da Sideral Labs

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Qual é o tamanho das nanopartículas?

 

Comparação do tamanho de algumas nanopartículas em relação a outros objetos, usando uma regua em escala nanometrica. Fonte: wichlab.

Para colocar o tamanho das nanopartículas em perspectiva, a Tabela 1 compara ostamanhos de vários objetos. Por causa do tamanho comparável dos componentes nas células humanas, as nanopartículas são de grande interesse na entrega de drogas. Parece que a evolução, na hora de projetar os sistemas biológicos, tem usado extensivamente uma régua em escala manométrica. Se é preciso andar de mãos dadas com a natureza para tratar as doenças é preciso então usar a mesma escala, seja para corrigir um gene defeituoso, matar as bactérias da lepra dentro das células do corpo, bloquear a multiplicação do genoma viral, matar uma célula cancerosa, reparar o metabolismo celular ou prevenir rugas ou outros sinais de envelhecimento.

 Ao final você não pode usar um braço humano para massagear a perna ferida de uma formiga. Semelhança de tamanho é importante na realização de qualquer atividade. Não pode ser diferente na entrega de um medicamento que visa influenciar a bioquímica do corpo. A unidade básica dos processos biológicos é a célula e as reações bioquímicas acontecem no seu interior. Com o advento das nanopartículas agora é possível influenciar seletivamente os processos celulares em suas escalas naturais.

 Geralmente podemos ver e discernir objetos tão pequenos quanto 100.000 nm (100 mm). Somente nos últimos 300 anos, com a invenção dos microscópios, que podemos ver objetos menores. Hoje, pode-se ver objetos tão pequenos quanto átomos individuais (cerca de 0,1 nm) usando a microscopia de varredura por sonda. Devido a seu tamanho pequeno, as nanopartículas exibem propriedades interessantes, tornando adequados para uma variedade de aplicações na área da medicina.

Tabela 1: Tamanho típico de vários objetos
Tabela 1: Tamanho típico de vários objetos
Átomo de carbono 0.1 nm
DNA dupla hélice (diâmetro) 3 nm
Ribossomo 10 nm
Vírus 100nm
Bactéria 1 000 nm
Glóbulos vermelhos 5 000 nm
Cabelo humano (diâmetro) 50 000 nm
Resolução dos olhos humanos 100 000 nm

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Astrônomos relatam uma erupção monstruosa de uma estrela supermagnética

Em uma fração de segundo, a explosão liberou tanta energia quanto o nosso sol produz em 100.000 anos .

Uma poderosa explosão de raios-X irrompe de uma estrela de nêutrons intensamente magnética - um magnetar - nesta ilustração. Crédito: Goddard Space Flight Center da NASA / Chris Smith (USRA)

Uma estrela densa e magnética explodiu violentamente e cuspiu tanta energia quanto um bilhão de sóis - e isso aconteceu em uma fração de segundo, relataram cientistas recentemente.

Esse tipo de estrela, conhecido como magnetar, é uma  estrela de nêutrons  com um campo magnético excepcionalmente forte  , e os magnetares costumam brilhar espetacularmente e sem aviso. Mas embora os magnetares possam ser milhares de vezes mais brilhantes que o nosso sol, suas erupções são tão breves e imprevisíveis que são um desafio para os astrofísicos encontrarem e estudarem.

No entanto, pesquisadores conseguiram detectar recentemente uma dessas chamas e calcular as oscilações no brilho de um magnetar quando ele entrou em erupção. Os cientistas descobriram que o magnetar distante liberava tanta energia quanto o nosso sol produz em 100.000 anos, e o fazia em apenas 1/10 de segundo, de  acordo com um comunicado traduzido do espanhol .


Uma estrela de nêutrons se forma quando uma estrela massiva entra em colapso no final de sua vida. Conforme a estrela morre em uma  supernova , prótons e elétrons em seu núcleo são esmagados em uma massa solar comprimida que combina gravidade intensa   com rotação de alta velocidade e poderosas forças magnéticas, de  acordo com a NASA . O resultado, uma estrela de nêutrons, é de aproximadamente 1,3 a 2,5 massas solares - uma massa solar é a massa do nosso Sol, ou cerca de 330.000  Terras  - comprimida em uma esfera medindo apenas 20 quilômetros de diâmetro. 

A matéria nas estrelas de nêutrons é tão densamente compactada que uma quantidade do tamanho de um cubo de açúcar pesaria mais de 1 bilhão de toneladas (900 milhões de toneladas métricas), e a atração gravitacional de uma estrela de nêutrons é tão intensa que um marshmallow que passasse atingiria a superfície da estrela com a força de 1.000 bombas de hidrogênio, de  acordo com a NASA .

Os magnetares são estrelas de nêutrons com campos magnéticos 1.000 vezes mais fortes do que os de outras estrelas de nêutrons e são mais poderosos do que qualquer outro objeto magnético no universo. Nosso sol empalidece em comparação com essas estrelas densas e brilhantes, mesmo quando não estão em erupção, disse o autor principal do estudo, Alberto J. Castro-Tirado, professor pesquisador do Instituto de Astrofísica da Andaluzia do Conselho de Pesquisa da Espanha.

“Mesmo em um estado inativo, os magnetares podem ser 100.000 vezes mais luminosos que o nosso sol”, disse Castro-Tirado. "Mas no caso do flash que estudamos - GRB2001415 - a energia que foi liberada é equivalente à que nosso sol irradia em 100.000 anos."

UM “SINALIZADOR GIGANTE”

O magnetar que produziu a breve erupção está localizado na Galáxia do Escultor, uma galáxia espiral a cerca de 13 milhões de anos-luz da Terra, e é "um verdadeiro monstro cósmico", disse o co-autor do estudo Victor Reglero, diretor do Laboratório de Processamento de Imagens de UV. na declaração. A explosão gigante foi detectada em 15 de abril de 2020 pelo instrumento Atmosphere – Space Interactions Monitor (ASIM) na Estação Espacial Internacional, relataram os pesquisadores em 22 de dezembro na revista  Nature .

A inteligência artificial  (IA) no pipeline do ASIM detectou o flare, permitindo aos pesquisadores analisar aquela breve e violenta onda de energia; o flare durou apenas 0,16 segundo e então o sinal decaiu tão rapidamente que era quase indistinguível do ruído de fundo nos dados. Os autores do estudo passaram mais de um ano analisando os dois segundos de coleta de dados do ASIM, dividindo o evento em quatro fases com base na produção de energia do magnetar e medindo as variações no campo magnético da estrela causadas pelo pulso de energia quando ele estava em seu pico. 

É quase como se o magnetar decidisse transmitir sua existência "de sua solidão cósmica" gritando para o vazio do espaço com a força "de um bilhão de sóis", disse Reglero.

Apenas cerca de 30 magnetares foram identificados de aproximadamente 3.000 estrelas de nêutrons conhecidas, e esta é a explosão magnetar mais distante detectada até hoje. Os cientistas suspeitam que erupções como esta podem ser causadas pelos chamados terremotos, que rompem as camadas externas elásticas dos magnetares, e essa rara observação pode ajudar os pesquisadores a desvendar as tensões que produzem os arrotos de energia dos magnetares, de acordo com o estudo.

Fonte: Scientific American. e Nature

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

A revista Time escolhe Elon Musk 2021 como personalidade do ano

O  fundador da Tesla e da SpaceX é a escolha da Time Magazine para a Personalidade do Ano de 2021 .

“Personalidade do ano é um marcador de influência, e poucos indivíduos tiveram mais influência do que Musk na vida na Terra, e potencialmente na vida fora da Terra também”, disse o editor-chefe e CEO da Time, Edward Felsenthal, em um comunicado na segunda-feira.

Em 2021 foi tudo sobre Musk. Este ano, o empresário sul-africano foi considerado o homem mais rico do mundo, com um valor estimado em cerca de US $ 266 bilhões.

"Em 2021, Musk emergiu não apenas como a pessoa mais rica do mundo, mas também como o exemplo mais rico de uma grande mudança em nossa sociedade”, acrescentou Felsenthal.


Na verdade, seu grande ano o viu adicionar mais de US $ 100 bilhões a essa fortuna e roubar o título de pessoa mais rica do mundo do rival Jeff Bezos. Quando Musk ultrapassou Bezos em patrimônio líquido, o pai de sete filhos disse que enviaria ao fundador da Amazon uma medalha de prata .

No meio de sua separação, porém, Musk também renunciou a muitos de seus bens e vendeu a maioria de suas mansões . Ele agora mora no Texas - onde economizará bilhões com a falta de imposto de renda pessoal no estado da Lone Star. Ele também mudou a sede corporativa da Tesla para o estado .

“O homem mais rico do mundo  não tem casa e recentemente está vendendo sua fortuna”, escreveu a revista no perfil do empresário. “Ele põe satélites em órbita e controla o sol; ele dirige um carro que criou que não usa gasolina e quase não precisa de um motorista. Com um movimento do dedo, o mercado de ações dispara ou desmaia . Um exército de devotos depende de cada uma de suas declarações. ”

Em abril, a SpaceX  ganhou o contrato exclusivo da NASA para devolver astronautas americanos à lua  pela primeira vez desde 1972. Apenas um mês depois, o enorme foguete da empresa, que o bilionário pretende usar para enviar pessoas e cargas a Marte um dia, foi  lançado e pousou com sucesso pela primeira vez . Isso marcou uma grande conquista para a SpaceX, que quer tornar seus foguetes reutilizáveis ​​para reduzir o custo da exploração espacial. 

Em maio, enquanto apresentava o “Saturday Night Live”, Musk anunciou que estava “fazendo história” ao revelar que tinha o transtorno de neurodesenvolvimento de Asperger.

“Na verdade, estou fazendo história esta noite como a primeira pessoa com Asperger a hospedar o SNL, ou pelo menos a primeira a admitir isso. Portanto, não vou fazer muito contato visual com o elenco esta noite. Mas não se preocupe, sou muito bom em executar 'humano' no modo de emulação ”, disse Musk

Musk se viu no centro de outro momento da cultura pop depois do mês passado, quando sua ex lançou uma música sutilmente o sombreando . A letra da última faixa de Grimes, intitulada “Player of Games”, menciona estar apaixonado pelo “maior gamer” - aparentemente um aceno para Musk, que é um ávido jogador de PC .

“Estou apaixonado pelo melhor jogador”, canta Grimes. “Mas ele sempre amará o jogo mais do que a mim.”


Fonte: https://nypost.com/

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Sonda Solar Parker se aproxima da atmosfera superior do Sol pela primeira vez, trazendo novas descobertas

 Pela primeira vez na história, uma espaçonave “tocou o Sol”. A Sonda Solar Parker da NASA agora voou através da atmosfera superior do Sol - a corona - estudando amostras de partículas e campos magnéticos lá. 

O novo marco representa um grande passo para a Sonda Solar Parker e um grande salto para a ciência solar. Assim como o pouso na Lua permitiu aos cientistas entender como ela foi formada, tocar a própria matéria de que o Sol é feito ajudará os cientistas a descobrir informações críticas sobre nossa estrela mais próxima e sua influência no sistema solar. 


Conceito Artístico da Sonda Solar Parker. Créditos NASA

A sonda Solar Parker “tocando o Sol” é um momento monumental para a ciência solar e um feito verdadeiramente notável", disse Thomas Zurbuchen, administrador associado do Diretório de Missão Científica na sede da NASA em Washington. "Este marco não apenas nos fornece percepções mais profundas sobre a evolução de nosso Sol e seus impactos em nosso sistema solar, mas tudo que aprendemos sobre nossa própria estrela também nos ensina mais sobre estrelas no resto do universo.”

À medida que orbita mais perto da superfície solar, a sonda Solar Parker está fazendo novas descobertas, que outras espaçonaves estavam muito longe para ver, estudando de dentro do vento solar - o fluxo de partículas do Sol que podem nos influenciar na Terra. Em 2019, Parker descobriu que estruturas magnéticas em zigue-zague no vento solar, chamadas de ziguezague, são abundantes perto do sol. Mas como e onde eles se formam permanece um mistério. Reduzindo pela metade a distância ao Sol desde então, a sonda Solar Parker agora passou perto o suficiente para identificar um lugar onde se originaram: a superfície solar.

A primeira passagem pela corona - e a promessa de mais sobrevôos por vir - continuará a fornecer dados sobre fenômenos impossíveis de estudar à distância.

Fonte: NASA

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

No Brasil o Dia da Astronomia é comemorado em 02 de dezembro

 



O Dia da Astronomia é comemorado em 2 de dezembro no Brasil.

A data homenageia a ciência que explora, observa e estuda o universo e tudo que existe nele: planetas, estrelas, satélites naturais, galáxias e etc.

A astronomia é uma das ciências mais antigas que existem no mundo, responsável pela descoberta da origem, movimentação, composição e demais comportamentos dos corpos celestes que estão espalhados por todo o universo.

Os astrônomos - estudiosos e cientistas que estudam a ciência da astronomia - olham para o céu em busca de respostas para as grandes e pequenas questões sobre o que existe além da imensidão do "manto azul" do firmamento terrestre.

Origem do Dia da Astronomia
O Dia da Astronomia no Brasil surgiu em homenagem à data de nascimento do imperador Pedro de Alcântara, Dom Pedro II (2 de dezembro), que era considerado um astrônomo amador e o patrono da astronomia brasileira.

O Observatório Nacional

A Sociedade Brasileira de Astronomia, fundada em 1947, foi quem escolheu a data de 2 de dezembro como Dia Nacional da Astronomia.

Dia Mundial da Astronomia
Muitos calendários datam o Dia Mundial da Astronomia como 8 de abril, porém não há um documento que oficialize ou justifique a escolha da data.


terça-feira, 30 de novembro de 2021

Alunos do professor Edwar Montenegro ganham medalhas inéditas para Rede Municipal de Teresina na área de robótica e Satélites Artificiais.

 Emoção e orgulho tomaram conta da solenidade de premiação dos alunos da Rede Municipal de Teresina medalhistas em competições de robótica, nesta terça-feira (30). A Rede Pública Municipal tem sido pioneira em estudos na área, desbancado, inclusive, equipes universitárias nas maiores olimpíadas do país.

Equipe de Alunos do Programa Cidade Olímpica Educacional /SEMEC - Teresina-PI que consquistaram o primeiro e terceiro lugar no desafios de Satélites Artificiais da OBSAT/MCTI na 17ª SNCT. Fonte: SEMEC.


O secretário municipal de Educação, Nouga Cardoso, entregou 17 medalhas a alunos que se destacaram nacionalmente. A equipe de Robótica e Satélites Artificiais do Programa Cidade Olímpica ficou com o 1º lugar geral na 17ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT), sendo premiada com um cubsat educacional. Este objeto se tornou o primeiro satélite artificial do Piauí na história. Até a turma de língua portuguesa do Cidade Olímpica se destacou, levando o 3º lugar nacional, com a temática de satélites artificiais.

Equipe de Alunos  e professor do Programa Cidade Olímpica Educacional /SEMEC - Teresina-PI que consquistaram o primeiro e terceiro lugar no desafios de Satélites Artificiais da OBSAT/MCTI na 17ª SNCT. Fonte: SEMEC.

Os secretários executivos de Ensino e Gestão, Kleytton dos Santos e Edileusa Sampaio, respectivamente, aplaudiram de pé as conquistas dos alunos, agradecendo especialmente o empenho dos professores no apoio à turma. “Fazem um trabalho espetacular apoiando os sonhos desses jovens talentos”, disse Edileusa.

Também foram premiadas as alunas representantes das equipes classificadas em 1º e 2º lugar na primeira fase da Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI (OBSAT). E mais sete alunos medalhistas na Olimpíada Brasileira de Robótica, com quatro medalhas de ouro e três de prata



Professor Edwar Montenegro recebendo das mãos do Secretario de Educação de Teresina a medalha de técnico da equipe  dos alunos do Programa Cidade Olímpica Educacional /SEMEC - Teresina-PI que consquistaram o primeiro e terceiro lugar no desafios de Satélites Artificiais da OBSAT/MCTI na 17ª SNCT. Fonte: SEMEC.


O professor de robótica, Edwar Montenegro, é um dos principais envolvidos em tantas conquistas. Emocionado, exaltou o empenho dos alunos e destacou o pioneirismo de Teresina na área. “Quero agradecer aos alunos que confiam muito em mim e aceitam os desafios que sugiro para eles. São estudantes que merecem o que conquistaram. No Piauí, não havia nenhum aluno que já tivesse participado da Olimpíada Brasileira de Satélites, e hoje estão aí, alunos de escolas públicas do ensino fundamental que concorrem de igual para igual com estudantes de nível superior”, declarou, pedindo apoio para conquistarem ainda mais.


Professor Edwar Montenegro fala sobre a importância do apoio da SEMEC para que Alunos do Programa Cidade Olímpica Educacional /SEMEC - Teresina-PI que consquistaram o primeiro e terceiro lugar no desafios de Satélites Artificiais da OBSAT/MCTI na 17ª SNCT continuem progredindo nas próximas fases da OBSAT. Fonte: SEMEC.

E se depender do secretário Nouga, o apoio está garantido. “É com muito orgulho que hoje entregamos as medalhas para estes estudantes que representam de forma muito honrosa a Rede Municipal de Educação. Eu me comprometo a fazer tudo que estiver ao alcance da Secretaria para que todo o apoio seja dado a programas como o Cidade Olímpica Educacional”, afirmou.

Ester de Araújo, mãe da Letícia Soares, não escondeu a emoção de ver a medalha no peito da filha. A menina conquistou bronze na competição nacional de Ciência e Tecnologia. “É muito gratificante para mim, como mãe, ver que ela está se sentindo realizada de ter sido reconhecida depois de muito esforço, após um ano no Cidade Olímpica, um incentivo para a participação em outros projetos que colaborem com a sua formação educacional”, concluiu a mãe.

Fonte: SEMEC/ASCOM

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Jornalista Valeria Noronha ganha prêmio da FAPEPI de Jornalismo Científico – com materia sobre trabalhos desenvolvidos pelo prof. Edwar Montenegro

 A Jornalista Valeria Noronha conquistou o primeiro lugar no I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico - 2021, na Categoria TV.


A jornalista Valeria Noronha concorreu com uma matéria que contava a façanha dos trabalhos realizados por alunos de escolas públicas da cidade Teresina, sob orientação de Edwar Montenegro, em especial os  trabalhos para participação na Olimpíada Brasileira de Satelites do MCTI e no projeto para a futura Missão Estratosferica Esperança.
Nesta foto da esquerda para a direita: Professora Maria do Desterro, Mikaelli Felix, Sthefani Yara, Valeria Noronha e Edwar Montenegro, durante a gravação da materia para o programa Teresina e seus Herois.


Essa premiação teve como OBJETIVO:
1.1. Estimular e valorizar a publicação de matérias de CT&I veiculadas em diferentes meios de comunicação e relacionadas a temas estratégicos no Estado do Piauí. Denomina-se jornalismo científico a especialização da profissão jornalística nos fatos relativos à Ciência, Tecnologia e Inovação. O jornalismo científico é próximo da divulgação científica, porém distinto na medida em que não apenas informa o público sobre ciência, mas faz reflexões e discussões atualizadas sobre CT&I e sua relação com a sociedade.

1.2 O I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico – 2021 tem como objetivos principais:

a. Disseminar o jornalismo científico no Estado do Piauí;

b. Incentivar a publicação e divulgação de matérias de CT&I em conjunto com a comunidade científica e instituições de ciência e tecnologia do Estado;

c. Incentivar e reconhecer a participação de alunos de graduação e jornalistas na publicação de matérias de CT&I no Estado;

d. Avaliar, premiar e divulgar as matérias de jornalismo científico.
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Fonte: @_fapepi
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terça-feira, 29 de junho de 2021

Na procura de parcerias para a Missão Esperança

 Nesta terça-feira 19/06/2021, a Graviton Scientific Society reuniu-se com o Diretor Regional do SENAI, o Chefe de Negócios Internacionais da FIEPI (Federação das Indústrias do Piauí) e o Professor Werton costa da UESPI, com o objetivo de discutir possíveis parcerias no desenvolvimento do Programa Esperança. Programa este que em sua primeira fase consistirá na construção e  lançamento da Primeira Missão Estratosférica do Piauí, que levará a bordo de um balão atmosférico um pequeno satélite CubeSat para coleta de dados de natureza física, como composição e status da camada de ozônio sobre a capital e variações do nosso campo magnético, gradiente térmico e também servirá como prova de conceito de futuras missões mais avançadas.